Companheiros FABIANOS,
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Tomo a liberdade de repassar, para um público maior, a mensagem recebida (abaixo), ao tempo que homenageio a iniciativa de trazer a informação a público.
A carta anexa pode assustar os incautos, ou àqueles que forem levados ao susto pelos aproveitadores, mas é só mais um ato de desespero dos algozes.
(…)
É do COMAER, através do COMGEP, ter o “histórico” dos militares da Força, é a Lei; e se ele não tem, não é do anistiado a obrigação de apresentar um documento da responsabilidade deles.
Quando licenciados de lá, eles não deram nada além de um CERTIFICADO DE RESERVISTA. Quando muito, uma certidão de tempo de serviço, que a maioria teve que solicitar.
Muita gente requereu o “histórico”, sobretudo para a anistia, e à maioria foi negado (sob as mais variadas desculpas, tipo “incêndio”, “alagamento”, “incinerado” etc), ou a entrega foi demorada, ou foi incompleto, sempre de modo a dificultar.
Alguns insistiram e acabaram conseguindo ali no 11º (RJ) onde estava a microfilmagem.
Certamente os algozes estão tentando de alguma forma prejudicar a classe, procurando por algum tipo de irregularidade (que o MJ chamou de “licenciados por outros motivos” no Aviso 0066/MJ).
A classe não tem que – como se diz na linguagem popular, “entregar o ouro”.
A classe deve lembrar que em muitos históricos a coisa não está contada como aconteceu, mas sim da forma que lhes interessava, naqueles anos de chumbo.
O Aviso 0066/MJ expedido pela única autoridade que tem o mérito de conceder a anistia, encerra o embate que o COMAER, o TCU, a AGU e sobretudo o CONJUR/MD vem alimentando desde 2003.
Por outro lado, o Aviso 26/MD é só um ato desesperado, desrespeitoso, contra o Ministério da Justiça. É um absurdo o “assunto” da correspondência quando acusa de “impropriedades” as afirmações do Ministro de Estado da Justiça.
É abusiva a alegação, no item 5, de ausência de manifestação do órgão jurídico do MJ. Se no MD, por acaso, quem decide é o órgão jurídico, muito certamente no MJ é o Ministro.
É ingerência, desrespeitosa e direta, no item 8, o “envio de importantes Memoriais para cada um dos nobres Conselheiros, com importante documentação sobre o tema”, e pior, “com a solicitação de que sejam entregues pessoalmente“.
Por acaso esqueceram que o entendimento do MJ – e dos seus antecessores, foi aprovado, também, pelo Plenário da Comissão de Anistia?
Bem fez o Toffoli (Tofolli) quando Ministro da AGU, e relativamente à anistia do governo Collor, quando em 2007 sacramentou que não competia ao Judiciário, à CGU ou ao TCU analisar o mérito, apenas a CEI, comissão criada por lei para aquela finalidade. Vale dizer, se a classe tivesse lutado por um parecer idêntico, aproveitando aquele momento, não estaria até hoje sofrendo essa tentativa de perseguição.
A decadência (5 anos) está posta. Quem não tem irregularidades no histórico militar e não fraudou documentos não tem o que temer. Os cães ladram e a caravana passa.
Todavia, OLHO VIVO, QUE CAVALO NÃO DESCE ESCADAS – como dizia o Ibrahim Sued, porque os terroristas vão se aproveitar do Aviso 26/MD, e dessa carta maldosa pedindo histórico, ou da tal MSG Nº. XX/GABGEP/ de 19/04/2010, para assustar os incautos e vender proteção, ou o surrado discurso de VAMOS NOS UNIR.
Gelatinosa ou Carta Bomba, deixemos para a turma do Bin Laden.
QUEM SE OMITE, PERMITE…
Saudações,
BJCorrêa
MTB7057/52
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Mensagem original
De: Gilberto De Lima Costa .
Assunto: BOMBA GELATINOSA ou CARTA BOMBA – Em anexo
Enviada: 07/05/2010 15:06
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Prezados Companheiros – Bôa Tarde! – em: 07 de maio de 2010.
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Retornando de BSB, para onde fui afim participar do enfrentamento com o Sr. Ministro da Defesa, em prol da nossa causa, na REUNIÃO DA CEANISTI, agendada para o dia 05/05/2010. De lá retornei mais uma vez frustrado pela falta de ‘quorum’ dos membros da CEANISTI provocado, principalmente, pelo não comparecimento do senhor MD. Foi decepcionante!
Entretanto, quero alertá-los para que não atendam ao chamado do COMAER, que pede o seu comparecimento “URGENTE” na PIPAR, munido do seu HISTÓRICO MILITAR”.
COMPANHEIROS: é obrigação daquela FORÇA SINGULAR, ter em seus arquivos as Alterações Militar do seu efetivo. Mesmo porque, quando excluídos só teria acesso as alterações quem solicitasse.
AMIGOS, NÃO SE EXPONHA. A COVARDIA DELES ESTÁ VISÍVEL EM SEUS ATOS.
O COMGEP ENVIOU À TODAS UNIDADES UMA MSG Nº. XX/GABGEP/ , de 19/04/2010, cujo assunto diz: “Solicitação de documentação – anistia política”.
MENSAGEM: “Informo a V.Sª, que a fim de subsidiar defesa do Comando da Aeronáutica em processos de Anistia Politica, a Consultoria Jurídica do Ministério da Defesa determinou a necessidade do inteiro teor das Folhas de Alterações dos ex-militares Anistiados Políticos.
Portanto, solicito a V.Sa. a possibilidade de enviar a este Gabinete cópia da documentação dos ex-militares mencionados na listagem anexa.”
OBS: Como resposta, diga que o seu HISTÓRICO MILITAR está anexado ao seu processo nº xxxx.x.xxxxx na Comissão de Anistia do Ministério da Justiça; que você NÃO TEM cópia dele. A OBRIGAÇÃO DE TER É DELES E NÃO SUA.
Como diz o nosso irmão Silva Filho: “OLHO VIVO QUE CAVALO NÃO DESCE ESCADAS“.
VAMOS LUTAR JUNTOS.
SEPARADOS SEREMOS PRESAS FACEIS PRÁ ELES.
ATÉ O JUDICIÁRIO ESTÁ SENDO ENVOLVIDO POR ELES, POIS FOI INDUZIDO AO ERRO A PARTIR DE 2004. OS GABINETES DO STJ E STF EM BSB, ESTÃO SENDO VISITADOS PELOS REPRESENTANTES DAS CONSULTORIAS JURIDICAS DO MD E DO COMAER.
PENSE BEM. A NOSSA ANISTIA É POLÍTICA. 99% ainda não recebeu o seu retroativo no Judiciário.
Vamos reativar a ANAP – Associação Nacional do Anistiados Políticos da Portaria nº 1.104/GM3 – M.Aer.; e com uma diretoria determinada, disponível e disposta a abdicar de seus interesses pessoais em prol dos seus direitos e dos de seus companheiros, partir para o confronto em Brasília, como legítimos representantes da classe, Cabos da FAB.
Não interessa se são “pré” ou “pós”.
Estamos todos embarcados numa ARCA. A luta não é somente para você
e nem para mim; É PARA A NOSSA FAMÍLIA.
“FAÇA POR TÍ, QUE TE AJUDAREI”.
Gostaria que a nossa família de anistiados e anistiandos, se reunisse para montar um grupo de trabalho para a próxima convocação do Ministro da Defesa e companhia.
Um feliz dia das MÃES, com suas esposas e filhos, que são a base da nossa Luta.
DEUS É CONVOSCO.
Abraços,
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GILBERTO COSTA – SO SGS/RF/64 (anistiado em 2002)
E-mail giba.costa@globo.com
Tel: (21) 8818.0333
5 Comentários do post " MAIS DENÚNCIAS… "
Follow-up comment rss or Leave a TrackbackSOU ANISTIADO DESDE 2002. SOU LEIGO EM LEIS.
CONHEÇO BEM PROJETOS MECÂNICOS.
EU, GOSTARIA DE SABER SE O DR PAULINO NÃO PODERIA NOS AJUDAR.
EU O CONHECI EM LORENA, QDO FUI COM ROBERTO VAZELINO BUSCA-LO PARA TRAZER PARA SÃO PAULO
APÓS A REUNIÃO.
UMA ETAPA A TODOS.
Amigos FABIANOS com as noticias acima postadas dar para perceber a existencia de grupos formadores de opinião dentro governo, burlam as leis, desrespeita, violam a segurança juridica do Pais, passam por cima das Autoridade legalizadas, não comparecem a Orgãos para dar explicações, inventam leis, criam dificuldade, com tudo isso, pode se chegar a uma conclusão, estão brincando com sentimentos e a dignidade da pessoa humana, ora chamar os ex-militares da FAB (soldados, cabos e sargentos) que tem processo na Comissão de Anistia/MJ, para entregar seus histórico quando militar, está ai o que aconteceu aqui na Bahia, destruição (incendio)de documentos importantissimo (reservado, secreto, ultra-secreto, reservado comuns e outros)na linguagem juridica destruição de provas, a Comissão de Anistia/MJ tem o dever inalienavel de seguir o seu caminho, olhar para tras, ouvir aqueloutros que tentam impor seus interesses é retrocesso, quanto os passeios e visitas de interessados em prejudicar os anistiandos da FAB, em orgãos do governo, é prova irrefutável de desespero, já pensou se eles pudessem mudar o conteúdo da Portaria 1104/GM3/64, o Distrito Federal estaria em festa.Ademais, o que deixa a “desejar” é Presidentes e Conselheiros da gestão passada não se pronunciarem sobre o assunto, sustento essa situação devido a vários processos serem DEFERIDOS, e nesta gestão considerados indeferidos, com a palavra o Ministério da Justiça. saudações democratica. osvaldo oliveira
Apenas para sustentar o que digo acima a Portaria 1104/GM3/64, não tem “exclusividade”, ela foi editada em pleno REGIME REVOLUCIONÁRIO, limitando ao arrepio da lei tempo de conclusão de permanencia de PRAÇAS da FAB, (soldados, taifeiros, cabos e sargentos), dar prosperidade exclusiva para uma “classe” é antiético, foge os parametros da segurança juridica ai posta, “acertos”, municia prejudica os atingidos pela maldita Portaria 1104/GM3/64,sugiro no bom sentido em aberto, que a ANISTIA é ato sagrado e em hipotese alguma seja posto no esquecimento outras classes prejudicadas, veja o julgamento decente, democratico,independente postura impar do Poder Judiciário do Estado de Pernambuco, no caso especifico de Isnar e Gilberto, Soldados de Primeira Classe (S1)turma 66 e 67, assim caminha a Justiça daquele Estado, ao lado dos menos protegidos, parabens a justiça Federal de PERNAMBUCO, e não poderia deixar de enaltecer o trabalho do Excelentissimo Senhor Doutor Ministro de Estado da Justiça Luiz Paulo Teles Ferreira Barreto, que em momento algum, que tenha conhecimento deixou de cumprir a decisão do Poder Judiciario. Quanto a outros fatos, alem de lamentar causa indignação, estamos todos unidos em uma só causa, portanto, está ai o meu comentário, que pode causar desconforto para alguns mais a maioria certamente concorda. Enfim sou ferrenho defensor dos meus direitos, ate porque fui escurrasado/expurgado,licenciado por um ato perverso, maldoso,assim como todos nós, a Portaria 1104/GM3/64 é ato espurio e mancha a nossa briosa Força Aerea Brasileira. saudações democraticas a todos os FABIANOS osvaldo olievira
Graduação S2Q IG FI IDENTIDADE COMAER
1 e 2 semestres de 1966
Fui atingido por esta portaria 1.104GM3 DE 12 de out. de1964 O que fazer?
No meu entender, nossa classe está desunida, temos que nos unir através dessa entidade ANAP e, dar-lhe plenos poderes para nos representar, caso contrário vamos ser quebrados como as varinhas da notória estória.
Companheiro, o que devemos fazer para resgatar essa Associação? Acho que devemos constituir advogado(s) competentes, para representar a classe tanto administrativamente como no judiciário. E não ficarmos impetrando MS individual, como se o interesse não fosse da coletividade e sim, daquele que o impetrou, as vezes pagando para o MS, antes de ter o seu direito atingido, sem antes efetuar a defesa administrativa. Compreendo: O direito não socorre àqueles que dormem, mas, afirmo, necessário a união de todos, só assim venceremos.
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