Enviada em: domingo, 15 de abril de 2018 22:53
Assunto: CARTA DE DESAFRONTA ÀS FFAA ENVIADA AO MIN CELSO DE MELLO
Exmo. Sr. Ministro Celso de Mello
DD. Decano do Supremo Tribunal Federal
Saudações
Os membros da CIM, Comissão Interclubes Militares, incumbiram-me de fazer chegar às mãos de V.Exa, por meio eletrônico, com cópias para os seus pares, a carta que segue no corpo deste e-mail e no arquivo anexo.
Atenciosamente,
Cel da Aeronáutica Lúcio Wandeck de Brito Gomes
— assessor da CIM — respondendo pela coordenação dos trabalhos
Excelentíssimo Senhor Ministro Celso de Mello
Supremo Tribunal Federal
Saudações
Tenente Antônio João, em Dourados,
proclamando para a História:
"Sei que morro, mas o meu sangue e o dos meus comandados servirá de protesto contra a invasão do solo da minha pátria"
As guardas pretorianas entre os romanos não eram os exércitos, respeitados e considerados, onde eram formados, desde aquela época como até hoje, os soldados-cidadãos. Era uma guarda a serviço dos imperadores e do senado, para toda e qualquer coisa, como assassinatos e prisões indevidas.
Excertos do link
https://brasil.elpais.com/brasil/2017/12/28/cultura/1514469132_803437.html
"Poucas unidades militares têm uma reputação tão ruim quanto os pretorianos dos imperadores de Roma, sua privilegiada (cobravam muito mais do que os legionários, e serviram menos tempo) e muitas vezes petulante escolta. O corpo, que também acompanhava o imperador em campanhas, entrando em combate como soldados, teve múltiplas funções, incluindo as de polícia secreta, espionagem e operações clandestinas (como assassinar inimigos do Estado). Foram precursores das unidades de elite e dos guarda-costas dos líderes modernos, influenciaram forças como a Guarda Suíça, a Guarda Imperial de Napoleão e as SS, e seu eco alcança até mesmo o universo de Star Wars, cujo novo filme, Os Últimos de Jedi, líder supremo do mal, conta com uma guarda pessoal inspirada diretamente neles (embora armada com espadas e lanças laser em vez de gladios e pilums)."
"As carreiras dos líderes dos pretorianos foram muito prósperas – o próprio Plauciano foi sogro do imperador Caracala – e alguns até alcançaram o trono, como Macrino e Filipe, o Árabe, que antes de imperadores foram prefeitos do pretório, ou seja, comandantes da guarda."
Exmo. Sr. Ministro
Com todo o respeito que o seu saber jurídico se faz notar no plenário do STF, é inconcebível imaginar que durante o seu bacharelato em Direito, na cadeira de Direito Romano, berço do Direito, matéria do primeiro ano, não lhe tenham sido ministradas aulas de história romana, que teriam evitado que V. Exa. cometesse o despautério, quase inacreditável, de em plenário, televisionado para os nossos compatriotas e para o mundo livre, de comparar o Exército (berço da nossa nacionalidade — e, por extensão, comparar as Forças Armadas Brasileiras — nas quais se forjam o caráter dos homens do único segmento, no qual, desde soldados, juram, ab initio, defender a Pátria, se necessário com o sacrifício da própria vida) às Guardas Pretorianas, onde, nos conventos de então, os pretorianos, a soldo dos imperadores, julgavam os pleitos da sociedade.
"Incorporando-me (à Marinha do Brasil; ao Exército Brasileiro; ou à Força Aérea Brasileira), prometo cumprir rigorosamente as ordens das autoridades a que estiver subordinado, respeitar os superiores hierárquicos, tratar com afeição os irmãos de armas, e com bondade os subordinados, e dedicar-me inteiramente ao serviço da Pátria, cuja Honra, Integridade, e Instituições, defenderei com o sacrifício da própria vida."
A infalibilidade é atributo divino.
Quando os homens públicos, por inadequação da palavra proferida, falham, assumem os erros e se retratam à vista de todos, a sociedade, por ser de justiça, de ética e de moral, rende-lhes preitos.
Aos ministros da Corte Suprema, a sociedade confere, não somente o dever de ofício de julgar com sabedoria e isenção, mas também, subjetivamente, a obrigação de se conduzirem, perante os seus compatriotas, como mestres e como exemplos.
A todos nós, militares e civis, a Constituição confere a livre manifestação do pensamento, preceito, por excelência, inerente à democracia e ao estado de direito.
Respeitosamente, assinam este chamamento à razão, os membros da Comissão Interclubes Militares.
Rio de Janeiro, 15 de abril de 2018
Vice-Almirante Rui da Fonseca Elia, presidente do Clube Naval
General de Divisão Gilberto Rodrigues Pimentel, presidente do Clube Militar
Major-Brigadeiro-do-Ar Marcus Vinicius Pinto Costa, presidente do Clube de Aeronáutica
Vice-Almirante Fernando do Nascimento
Contra-Almirante Jorge Mendes Bentinho
Capitão-de-Mar-e-Guerra Oswaldo Fagundes do Nascimento Filho
General de Brigada Benedito Garcia Lajoia
Coronel do Exército Paulo Figueiras Tavares
Coronel do Exército Noaldo Alves Silva
Coronel da Aeronáutica Lúcio Wandeck de Brito Gomes
Coronel da Aeronáutica Luís Mauro Ferreira Gomes
Coronel da Aeronáutica Ajauri Barros de Melo
OJSilvaFilho.
Ex-Cabo da FAB vítima da Portaria 1.104GM3/64
Email: ojsilvafilho@gmail.com
Postado por Gilvan VANDERLEI
Ex-Cabo da FAB – Atingido pela Portaria 1.104GM3/64
E-mail gvlima@terra.com.br
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