Os ministros do STF se reúnem para discutir como deve ser rito para pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff adotado na Câmara dos Deputados, nesta quarta-feira (16), em sessão do Supremo Tribunal Federal, em Brasília (DF)(Evaristo Sá/AFP).
Membros da sigla não esconderam o abatimento depois da leitura do texto em que o ministro derrota principais pleitos do governo no processo de impeachment
O voto do ministro Edson Fachin, que manteve inalterados os principais questionamentos de defensores da presidente Dilma Rousseff na ação de descumprimento de preceito fundamental contra o impeachment, surpreendeu os deputados governistas que acompanharam a sessão de julgamento nesta quarta-feira no Supremo Tribunal Federal. Integrantes do PT e do PCdoB não conseguiram esconder expressões de abatimento após a primeira derrota no Supremo. A sessão continuará nesta quinta-feira, com votos dos demais ministros.
Fachin rejeitou anular a escolha da comissão especial que julgará o impeachment na Câmara e reconheceu a validade da votação secreta. No mês passado, Fachin havia concedido uma liminar para obrigar senadores a decidirem pelo voto aberto se mantinham ou não a prisão do líder do governo Dilma, Delcídio do Amaral (PT-MS), flagrado em tentativa de coagir e facilitar a fuga de um réu já condenado na Operação Lava Jato. A liminar virou um argumento dos governistas para pedirem que a eleição da comissão especial do impeachment seguisse a mesma regra. Mas Fachin afirmou que a decisão cabe à Câmara e que tanto poderia ser aberta quanto fechada. O ministro também argumentou que o Senado terá de abrir o processo contra Dilma obrigatoriamente, se o impeachment for de fato autorizado pela Câmara, sem possibilidade de reverter a decisão dos deputados.
"No fim das contas, naquilo que é essencial, ele deixou como estava", disse Wadih Damous (PT-RJ), ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil no Rio e um dos estrategistas da defesa jurídica da presidente no Congresso e na Justiça. "Acho altamente questionável ele considerar que o Senado é um mero carimbador do que vem da Câmara, que é obrigado a instaurar o processo. Entendemos que o Senado pode exercer seu juízo de admissibilidade e mandar arquivar a autorização", disse Damous. "Acho um voto contraditório com o entendimento dele em relação ao senador Delcídio. Lá ele deu uma liminar pelo voto aberto e hoje ele disse que pode ser fechado. Eu me surpreendi."
As únicas manifestações de Fachin favoráveis a Dilma foram garantir que ela seja a última a se manifestar nas fases do processo na Câmara e no Senado. Ela também poderá apresentar defesa por escrito ante do parecer da comissão especial.
"A necessidade de o parecer ser muito claro quanto à tipicidade da acusação da presidente. Abre espaço inclusive para questionamentos no próprio STF posteriormente. Se disserem só que ela praticou pedaladas fiscais, a gente recorre e ganha. E a defesa se manifestar por último é um princípio importante, porque antes não ficava claro e isso estava a critério do presidente da Câmara", avaliou o petista Damous.
Fonte: STF
Postado por Gilvan VANDERLEI
Ex-Cabo da FAB – Atingido pela Portaria 1.104GM3/64
E-mail gvlima@terra.com.br
2 Comentários do post " STF – Impeachment – Voto de Fachin choca petistas "
Follow-up comment rss or Leave a TrackbackPrezado amigos, boa tarde.
Tudo isso nos leva a crer que o Ministro FACCHIN, nao quer se envolver conforme pronunciamento do Ex. Líder do Governo Delcídio Amaral (SENADOR) nas sua entrevista gravadas e que lhe levou a prisão em flagrante de delito.
Que bom que podemos no primeiro momento acreditar no Poder Judiciário.
Que se leve as últimas consequência, como estar, é que não pode continuar.
Fora Dilma já, e toda a corja dos corruptos de que Partidos pertenceres!
É o que pensa o Pícolo.
Um forte abraço a todos e feliz natal e um ano novo cheio de prosperidade aos seus familiares.
Lenen Pícolo de Lima
Ex-Cabo da FAB atingido pela Portaria 1.104GM3/64
E-mail lenenplima@hotmail.com
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QUE NADA….
FOI SÓ UM JOGUINHO PARA A PLATÉIA…
Indicações do PT: Edson Fachin, Roberto Barroso, Teori Zavascki, Rosa Weber, Luiz Fux, Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski.
Abcs, SF
OJSilvaFilho.
Ex-Cabo da FAB atingido pela Portaria 1.104GM3/64
Email: ojsf@hotmail.com
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