Política
Adams: ex-número 2 da AGU não tinha autorização para emitir pareceres
José Weber Holanda foi exonerado do cargo de advogado-geral-adjunto acusado de compor quadrilha que vendia pareces e fazia tráfico de influência
Tai Nalon, de Brasília
Adams disse estar "magoado" com o envolvimento de seu braço direito no esquema
(Fábio Rodrigues Pozzebom/ABr)
O advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, afirmou nesta quinta-feira que todos os pareceres emitidos pela Advocacia-Geral da União (AGU) em que o advogado-geral-adjunto José Weber Holanda Alves atuou passam por investigação interna para averiguar possíveis irregularidades. Weber, que era o número 2 na AGU, não tinha autoridade para emitir esse tipo de documento nem para tomar decisões em nome do órgão, afirmou Adams.
Adams concedeu entrevista coletiva na tarde desta quinta-feira, na sede da AGU, em Brasília. É a primeira vez que ele fala oficialmente após o indiciamento e exoneração de Weber, acusado pela Polícia Federal (PF) de emitir pareceres em troca de favores. O escândalo abalou a credibilidade do advogado-geral da União com a presidente Dilma Rousseff e jogou por terra suas pretensões políticas – seu nome chegou a ser cotado para o STF. No entanto, Adams afirma que, profissionalmente, sua relação com a presidente permanece como sempre esteve.
Mesmo diante das revelações da operação da PF, Adams disse não pensar em colocar seu cargo à disposição. Admitiu, no entanto, tratar-se de "uma situação difícil" que "requer toda a atenção possível". "[A presidente Dilma] disse que eu apurasse, identificasse e punisse."
Segundo Adams, Weber "extrapolou" suas funções quando encaminhou os pareceres para a análise de Paulo Vieira, então diretor da Agência Nacional de Águas (ANA) e apontado pela PF como chefe da quadrilha e que está preso desde a deflagração da Operação Porto Seguro, na última sexta-feira. "Não acho que isso é necessariamente crime, mas é algo reprovável", disse Adams.
De acordo com a PF, Weber assinou parecer favorável a uma empresa do ex-senador Gilberto Miranda para uma ocupação de uma ilha do litoral paulista. Na localidade, de propriedade da União, Miranda teria iniciado uma construção, posteriormente autuada por danos ambientais e ocupação irregular. O parecer em questão era justamente para anular a multa e conceder o espaço ao ex-senador.
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Sem autoridade – Adams, porém, afirmou que Weber não tinha autoridade para emitir o parecer, que está suspenso e não tem mais validade. Adams afirmou que conhecia Weber há dez anos e o considerava "proativo".
Ao convidar Weber para trabalhar na AGU, Adams foi alertado pelo ex-advogado-geral da União que havia "um caso pendente" na Justiça contra o novo funcionário. Na ocasião, a conduta de Weber era apurada após suspeitas de que ele teria participação em um contrato sem licitação firmado em 1998 pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), quando era procurador-geral da entidade. O mérito da decisão nunca foi julgado. "Eu entendi que, superada essa questão, eu podia indicá-lo [ao cargo]. Eu também não tinha preocupações maiores, porque a função dele era de assessoria."
O ministro da AGU disse ainda que se sente "magoado, chocado e triste" com o envolvimento de Weber no esquema. Admitiu que a credibilidade do órgão foi abalada, mas classificou a atuação de Weber como algo isolado. "De fato, quando ele dialoga, ele fala também em nome do ministro. Agora, nem sempre o que ele fala é de acordo com o que o ministro orientou. Aí nós temos uma extrapolação", disse Adams.
Fonte: VEJA.Com/Notícias/Política
7 Comentários do post " O AGU Luis Inácio Adams resolveu: “…todos os pareceres emitidos pela Advocacia-Geral da União (AGU) em que o advogado-geral-adjunto José Weber Holanda Alves atuou passam por investigação interna para averiguar possíveis irregularidades.” "
Follow-up comment rss or Leave a TrackbackÔôôô… TODOS aí:
Eu estava lendo animadamente acima, pois, parecia que um “conserto” ou uma reprimenda estaria muito prestes a ocorrer…, quando de repente dei de cara com aquela frase, que está ali no texto:
“Não acho que isso é necessariamente crime, mas é algo reprovável”, disse Adams.
Pronto,
CHEIROU MAL… , muito mal !
Ou melhor (quero dizer: ou pior): FEDEU…
Virou BRAZIL (com “z”)
O Dr. Luiz Inácio Adans deixou às claras que BASTA UMA CENSURA…
Não levou em conta o Chefe da AGU, Luiz Inácio Adams, que o artigo 37 da Constituição Federal exige:
“A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, doDistrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também…,”
OU SEJA:
Não precisa ser um CRIME (tipificado na Lei). A lesão produzida por uma pessoa que foi exonerada do cargo de advogado-geral-adjunto acusado de compor quadrilha que vendia pareceres e fazia tráfico de influência.
COM VISTAS À “NULIDADE” DOS ATOS praticados (pareceres e etc.) BASTA A FALTA DE:
a) moralidade;
b) legalidade;
c) impessoalidade;
d) ética…, etc.
Nos legou o grande administrativista CAIO TÁCITO:
“Não é competente quem quer, mas quem pode, segundo a norma de Direito.”
“ado…, ado…, ado… ; cada um no seu quadrado.”
A lesão causada por qualquer preposto da União Federal dá ensanchas a que o lesado abra processo contra a Entidade, pedindo a reparação, inclusive indenizatória.
É como vê PEDRO GOMES — querendo saber e acertar mais…
Ex-3ºSgt da FAB – preso político em 1976 por DUAS VEZES, como suspeito de subversivo, anistiando desde 2002.
Email: perogo@ig.com.br
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Boa tarde a todos fabianos.
Mais uma vez o sr Adams, até parece nome de família de um programa de tv no passado. Não viu nada, não sabe de nada e só está cumprindo ordens da tia Dilma,elle, não é uma gracinha?.
Aproveito a oportunidade para indagar a quem souber, esse sr. Weber não teria participado de algum parecer da AGU a respeito de nossa anistia, bem como, teria algum grau de paraentesco com a sra. Ministra Rosa Weber.
Abraço a todos Pícolo. RJ
Com a palavra aquele que se julgar capaz de contestar esse veredito, balisado em conhecimento de Lei e seus fundamentos.
Um forte abraço do companheiro Pícolo do Rio de Janeiro.
Lenen Pícolo de Lima
Ex-Cabo da FAB vítima da Portaria 1.104GM3/64
E-mail lenenplima@hotmail.com
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Caro LENEN PICOLO,
Você e nosso amigo PEDRO GOMES entenderam o espírito da minha publicação, referente ao advogado-geral-adjunto da AGU – José Weber Holanda Alves, uma vez que se a “determinação” do AGU José Luis Inácio Adams é de revisar e investigar todos os “pareceres” expedidos por “elle”, seu advogado-adjunto de confiança, foram “beneficiando” diretamente alguém interessado (por exemplo, trazendo para nossa classe -ex-Cabos da Aeronáutica- em distorcer a verdade da legislação Castrense(nosso direito), em prol da FAB) então está levantada a suspeição por "elles" mesmo.
Vamos investigar também tudo a respeito das atividades e do que fez este senhor “ex-2º homem forte da AGU” enquanto por lá esteve.
Que outros companheiros fabianos nos ajudem nessa empreitada investigativa.
Frt 73.
Postado por Gilvan VANDERLEI
Ex-Cabo da FAB – Vítima da Portaria 1.104GM3/64
E-mail gvlima@terra.com.br
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Prezado amigo Gilvan Vanderlei.
Boa tarde.
É com este espirito colaborativo que postei a minha opinião e assim espero que os demais companheiros se manifeste a respeito.
Fico grato pela sua interpretação deste humilde colaborador. Que bom que Asane também esta atenta aos comentários aqui postado.
Um forte abraço do companheiro Pícolo. RJ
Lenen Pícolo de Lima
Ex-Cabo da FAB vítima da Portaria 1.104GM3/64
E-mail lenenplima@hotmail.com
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Prezado Gilvan Vanderlei.
Boa tarde.
Passando pelo portal jusbrasil.com.br, consta uma matéria que fala a respeito da investigação Porto Seguro da Polícia Federal que sr Adams, não revisará todos os pareceres do sr José Weber Holanda Alves. Salvo melhor entendimento.
É bom ficarmos todos de olho vivo, pois, entendi que "elle" só fará apenas sobre a venda da ilha para ex deputado e nada mais.
Forte abraço Pícolo RJ.
Lenen Pícolo de Lima
Ex-Cabo da FAB vítima da Portaria 1.104GM3/64
E-mail lenenplima@hotmail.com
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Companheiro, Gilvan e outros. tambem penso que o constrangimento que estamos passando é obra de ex JWH, só falta a quem interessar possa realmente investigar com URGENCIA, os atos desse mau carater que jamais poderia estar ocupando importante cargo.
Em breve veremos a verdade.
Joel Câmara da Silva
joelcamara@oi.com.br
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Ôôôô… TODOS aí: (tomem conhecimento disto, mas, não desanimem, nãããooo. — Estarei colocando o “meu título” para esta matéria, de um Instituto que, da mesma forma que os anistiandos, os desanistiados, e os anulados, clamam por LEGALIDADE, ÉTICA, HONESTIDADE, RESPEITO, EFICÁCIA, etc…
Então, nominaria eu…
TEM O MESMO “CHEIRO”, ou…
Sai o Mensalão. Entra o Rosegate .
Por Ricardo Noblat – 29 Nov 2012
Curioso. Líderes do PT dizem não ser “adequado” ligar Lula a Rosemary Nóvoa de Noronha, indiciada na semana passada pela Polícia Federal por crime de corrupção ativa, e ameaçada de ser presa a qualquer momento.
Ora, pois. Por que não seria adequado?
Foi Lula que escolheu a moça para ser sua secretária depois de ela ter secretariado durante 12 anos o ex-ministro José Dirceu. Rosemary era reconhecidamente uma moça prendada.
Foi Lula que mais tarde nomeou a moça para a chefia do gabinete da presidência da República, em São Paulo. Ali quem desejava vê-lo tinha de passar antes pelo crivo de Rosemary, a dona da maçaneta da porta presidencial.
Foi Lula, apesar de dispor de gente habilitada para isso em Brasília, quem incumbiu Rosemary de acompanhá-lo em viagens a 24 países entre 2008 e 2009 – em média uma por mês.
Foi Lula que forçou o Senado a desrespeitar o seu próprio regimento interno para que Paulo Vieira, indicado por Rosemary, ganhasse uma das diretorias da Agência Nacional de Águas (ANA).
Foi Lula, mais uma vez acionado por Rosemary, que também empregou Rubens, irmão de Paulo, como diretor da Agência Nacional de Avião Civil.
Paulo está preso desde a semana passada, apontado pela Polícia Federal como chefe de uma quadrilha que fraudava pareceres técnicos de agências reguladoras e de órgãos federais.
Rubens também está preso por fazer parte da quadrilha, assim como outro irmão dele, o empresário Marcelo Rodrigues. Foi Lula que interferiu junto a Dilma para que Rosemary permanecesse como chefe do gabinete da presidência, em São Paulo.
A Polícia Federal gravou 122 telefonemas trocados entre Lula e Rosemary de março do ano passado a outubro deste ano. Uma média de seis ligações por mês. Fora e-mails passados por Rosemary com referências a Lula.
Sabe como Rosemary chamava Lula? De presidente? Não. José Dirceu chamava Lula de presidente. Antonio Palocci chamava Lula de presidente. Gilberto Carvalho, idem. Rosemary chamava Lula de “Luiz Inácio”. E ainda chama.
Quem reclamava da sua falta de cerimônia no tratamento conferido ao presidente da República, ouvia dela muitas vezes: “Tenho intimidade com ele. Trato como quero. E daí?”.
Não exagerava. Com frequência, sempre que viajava ao exterior acompanhando Lula, Rosemary se hospedava em apartamento próximo ao dele. Assim poderia atendê-lo com a presteza necessária.
Como, portanto, não seria adequado ligar Lula a Rosemary?
Não separe o que o destino uniu!
Lula deu uma de fraco, de cínico e de dissimulado ao comentar a propósito da enrascada em que Rosemary se meteu: “Eu me sinto apunhalado pelas costas”.
Que falta de originalidade!
Quando estourou o escândalo do mensalão e Lula falou em cadeia nacional de rádio e de televisão para pedir desculpas aos brasileiros, ele disse que fora traído. E acrescentou:
– Fui apunhalado pelas costas.
Sob a ótica religiosa, Lula é o São Sebastião da política nacional, flechado por todos os lados. Sob a ótica pagã, é o Tufão, personagem da novela “Avenida Brasil”, enganado pelas mulheres.
Rosemary leva vida modesta. Empregou o marido e uma filha no governo, mas não tem dinheiro para fazer face a uma eventual emergência médica, por exemplo.
Na condição de interlocutora privilegiada de Lula, recebia mimos aqui e acolá. Eram retribuições de favores que ela fazia. Nada de grande valor. E, no entanto, em pedindo tudo lhe seria dado. Quem duvida?
Ela pediu para Paulo Vieira o emprego na ANA. Mas quem pediu a Rosemary para que pedisse a Lula o emprego almejado por Paulo?
Carlos Minc, na época ministro do Meio Ambiente, sugerira a Lula o nome de uma técnica para a vaga que acabaria ocupada por Paulo. Lula desprezou a sugestão de Minc. Que no último fim de semana fez uma espantosa confissão:
– Naquela época, o nome desse cara (Paulo Vieira) já não cheirava bem.
Por que Minc não procurou Lula naquela época para adverti-lo de que o nome de Paulo cheirava mal? Por que Minc não conta agora o que sabia a respeito dele?
Por que Lula não explica seu esforço para emplacar Paulo na ANA?
Ao chegar no Senado o nome de Paulo, líderes do PMDB procuraram líderes do DEM e do PSDB e propuseram:
– Vamos derrubar a indicação?
“Eu topei porque meu negócio como líder do DEM era derrotar o governo sempre que pudesse”, relembra José Agripino Maia (RN), hoje presidente do partido. Pelo mesmo motivo, topou o líder do PSDB, Arthur Virgílio.
Na votação em plenário deu empate. No mesmo dia, ao se repetir a votação, a indicação foi derrotada pela diferença de um voto. Não poderia haver uma terceira votação, segundo a Comissão de Constituição e Justiça do Senado.
Dali a quatro meses houve, sim, por insistência de Lula. O DEM e o PSDB foram pegos de surpresa. O PMDB havia sido apaziguado por ação direta dos senadores José Sarney (AP) e Renan Calheiros (AL).
A sombra de José Dirceu pesa sobre a história investigada pela Polícia Federal desde o ano passado, revela a procuradora federal Suzana Fairbanks.
Em 2003, primeiro ano do primeiro governo Lula, Paulo Vieira filiou-se ao PT. No ano seguinte, teve 55 votos e não se elegeu vereador em Gavião Peixoto, cidade de menos de cinco mil habitantes a 310 quilômetros da capital paulista.
Paulo tirou a sorte grande em 2005: foi nomeado pelo então ministro chefe da Casa Civil José Dirceu para o cargo de assessor especial de controle interno do Ministério da Educação.
Rosemary sempre recorria a Dirceu para atender interesses da quadrilha comandada por Paulo, assegura a procuradora Fairbanks. Costumava citá-lo como “JD”.
Paulo usou o nome de Dirceu para tentar obter a ajuda de Cyonil da Cunha Borges, auditor do Tribunal da Contas da União e, ao fim e ao cabo, delator do esquema desmontado pela Polícia Federal.
Cyonil chegou a receber R$ 100 mil dos R$ 300 mil que Paulo lhe prometera em troca de um parecer favorável à Tecondi, empresa que opera no Porto de Santos. Dirceu prestava consultoria à empresa, de acordo com Paulo.
Como os R$ 200 mil restantes não lhe foram pagos, Cyonil bateu às portas da Polícia Federal, devolveu os R$ 100 que embolsara e entregou todo mundo.
Dirceu nega tudo.
Lula nada diz.
Rosemary jura inocência e ameaça falar caso seja presa.
Sai de cena o Escândalo do Mensalão.
Entra o Rosegate. Alguma sugestão melhor de nome?
Lembre-se sempre:
“Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim”.
Esta é uma comunicação oficial do Instituto Endireita Brasil. Reenvie imediatamente esta mensagem para toda a sua lista, o Brasil agradece.
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(essa turma é do “curriscado”, ou, têm cabelo na venta)
PEDRO GOMES – “DIVULGADOR”
É como vê PEDRO GOMES — querendo saber e acertar mais…
Ex-3ºSgt da FAB – preso político em 1976 por DUAS VEZES, como suspeito de subversivo, anistiando desde 2002.
Email: perogo@ig.com.br
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