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CCJ discute a extinção das reparações financeiras a perseguidos políticos que tinham emprego durante o regime de exceção
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Edson Luiz – Correio Braziliense – 22/02/2011
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Ziraldo, uma das maiores indenizações e a fama depois da perseguição
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O Senado pode acabar com as indenizações milionárias hoje concedidas a perseguidos políticos durante o regime militar. A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) votará, nesta terça-feira, o projeto de extinção dos benefícios dos anistiados que exerciam atividade remunerada durante o regime de exceção, incluindo os que se exilaram no exterior. A proposta já recebeu parecer favorável da Comissão de Direitos Humanos e do relator da matéria na CCJ, senador Demostenes Torres (DEM-GO).
Atualmente, a Comissão de Anistia (CA) do Ministério da Justiça paga pensões, além de reparações financeiras, que variam entre R$ 100 mil e R$ 1 milhão. A medida afetaria apenas os 7 mil casos que ainda não foram julgados pela CA.
Nosso dinheiro voando para o bolso deles
De acordo com o projeto, a maioria dos beneficiados não teve prejuízos em suas carreiras quando perseguidos pelo regime militar. Muitos deixaram o Brasil, mas continuaram exercendo suas profissões, ou tinham atividades laborais durante o exílio. No Brasil, houve perseguidos políticos que mantiveram seus empregos.
A proposta, apresentada há três anos pelo ex-senador Expedito Júnior (PSDB-RO), entende que o pagamento das reparações “faculta o enriquecimento sem causa” das vítimas. “A indenização deve, necessariamente, ser medida pela extensão do dano causado, englobando em seu cálculo lucros cessantes, danos emergentes e o dano de natureza moral”, afirma Demostenes Torres, em seu parecer que será votado amanhã. “No entanto, julgo conveniente e justa a especificação, em separado, das indenizações por danos materiais, a fim de deduzir os valores pecuniários auferidos pelo anistiado em atividade profissional desempenhada durante o período em questão”, acrescenta o senador.
Desde 2001, a Comissão de Anistia analisou mais de 40 mil processos. Segundo o último balanço feito pelo Ministério da Justiça, no ano passado, o governo já pagou mais de R$ 2 bilhões em indenizações. Ainda restam cerca de 7 mil casos a serem analisados e a previsão é que os trabalhos sejam concluídos este ano.
Entre os grupos que reivindicam a reparação econômica, estão ex-cabos da Força Aérea Brasileira (FAB), que foram desligados de suas funções na Aeronáutica, em 1964. O Ministério da Defesa considera que a medida foi administrativa, e não política, e negou o benefício, que ainda chegou a ser pago para mais de 2 mil militares. Esses casos serão revistos por um grupo interministerial, criado na semana passada.
Fonte: Correio Braziliense
3 Comentários do post " Correio Braziliense – Novas indenizações a perigo "
Follow-up comment rss or Leave a TrackbackNão podemos confundir as coisas!
Indenização é uma coisa; o pagamento dos 05 anos das reparações mensais, permanentes e continuadas, que os Cabos (e qualquer outro anistiado)tem direito, é outra, complemtamente diferente.
Aquelas indenizações, referem-se a danos morais, materiais, etc…; que não é o nosso caso.
Jeová.
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Companheiros um abraço, estou com um processo na CA/MJ,nº 2002.01.12880, autuado em outubro de 2002, julgaran o meu processo recurso em 16/06/2009, Relator, Cel.R/1. Henrique de Almeida Cardoso, cometeu 03 tres erros clamorosos, recorrí ao direitos humanos, que memandou, entrar na Justiça, DPU-Defensoria Públicada União, já entrei na cidade de Juiz de Fora-MG.
Ivan, Ex-Policial Militar do 9º BPM-PMMG,Barbacena – MG. “VAMOS A LUTA”!
IVAN GUILHERME LOPES
ivandeverdade@hotmail.com
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Acho injusto e inconstitucional o pagamento de INDENIZACOES E PENSOES a politicos e sindicalistas e oportunistas que durante o governo militar se asilaram em outros paises ou permaneceram no Brasil nas suas funções de sempre ou daqui sairam por livre e expontanea vontade.
Extranhamente, quem paga tais contas é o povo que somente trabalhou e continuou trabalhando para que a NAÇÃO continasse em ORDEM E PROGRESSO apesar dos governos e políticos.
Luiz Terci Sobrinho
terzzi65@hotmail.com
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