Uma luz??? Indenização para perseguidos na ditadura terá valor reduzido
No total, serão objeto da análise do órgão 9.371 benefícios já concedidos pela Comissão de Anistia com base na lei que garantiu o pagamento de indenização do Estado a vítimas de perseguição política até 1988, ano em que a Constituição foi aprovada.
Os nomes de Lamarca, Ziraldo e Jaguar são exemplos de indenizações que devem ter os valores reduzidos, adianta Marinus Marsico, autor do pedido de revisão dos benefícios.
“Vamos tentar economizar milhões para os cofres públicos, começando pelos casos mais flagrantemente irregulares”, afirmou ontem o procurador ao Estado, logo após o resultado da votação em plenário – foram 5 votos a 3 a favor da revisão dos benefícios aprovados aos anistiados políticos.
Procurado ontem, o presidente da Comissão da Anistia, Paulo Abrão, disse que só se manifestaria hoje sobre a decisão do órgão.
O debate no TCU se arrastou por mais de dois anos, desde que Marinus Marsico apresentou pedido para rever as indenizações, cujos valores foram definidos de forma arbitrária, de acordo com análise do Ministério Público.
Desde o início do caso, o procurador deixou claro que não pretendia rever a condição de anistiado político, mas apenas os valores concedidos.
Ontem, ele informou que pretende apresentar pedido de cautelar para suspender o pagamento dos valores retroativos mais elevados, com parcelas ainda não liberadas, até que a análise do TCU sobre esses casos seja concluída.
Patente. A viúva de Carlos Lamarca, Maria Pavan Lamarca, é beneficiária de pagamento retroativo de R$ 902,7 mil, além de uma remuneração mensal de R$ 11.477. Lamarca desertou do Exército, virou guerrilheiro e acabou morto em 1971. Depois disso, foi promovido a coronel, mas o procurador do Ministério Público avalia que a promoção correta seria para uma patente inferior.
Ziraldo e Jaguar, fundadores do jornal Pasquim, foram beneficiados com pagamento retroativo de pouco mais de R$ 1 milhão cada um e uma indenização mensal de R$ 4.375. O procurador não põe em dúvida que Ziraldo e Jaguar tenham sido vítimas de perseguição política, mas questiona o valor do benefício aprovado pela Comissão da Anistia.
A decisão de ontem do Tribunal de Contas da União só livra da revisão as indenizações pagas em parcela única de até R$ 100 mil. Esses casos representam menos de 5% das indenizações já aprovadas ou pagas. Passarão por análise do órgão tanto a pensão mensal concedida a anistiados como os valores de pagamentos retroativos aprovados.
Argumentos. Ontem, durante a sessão no plenário do TCU, o grande volume de trabalho extra foi um dos argumentos usados pelo ministro Benjamin Zymler para tentar barrar a revisão das anistias. “Não podemos encher a Secretaria de Fiscalização de Pessoal com milhares de processos, não sei se temos condições de avaliar esses processos”, observou Zymler. “Estaríamos impondo a nós mesmos um ônus importante.”
Venceu, porém, o entendimento de que as indenizações aprovadas a anistiados políticos equivalem a pensões pagas a servidores públicos pelo Estado e, por isso, estão igualmente sujeitas à análise do órgão.
O TCU não fixou prazo para concluir a análise. Nos próximos três meses, serão definidos critérios para o exame dos benefícios. Não está claro se valores pagos de forma irregular terão de ser devolvidos.
7 Comentários do post " TCU decidiu revisar indenizações milionárias de jornalistas, artistas e afins "
Follow-up comment rss or Leave a TrackbackCompanheiros fabianos
Quais vão ser os critérios usados nestes cálculos, pois a comissão de anistia protocola os documentos, muitos nem se quer vão a julgamento por causa das sumulas editadas e vão parar no arquivo, você contesta e faz outro processo, como tudo estivesse começando do inicio, com isso os valores vão aumentando, quando seu processo é julgado claro que a sua indenização vai ser maior.
Porque o TCU, não vai revisar as obras do PAC, os acordos da Petrobrás, e outros órgãos que merecem mais atenção, as licitações publicas super faturadas, isto é querer desviar atenção dos anistiados que estão sofrendo e morrendo na fila da anistia, o caso dos anistiados são mais importante do que estes que eu citei, e todo dia se fala sobre as irregularidades de obras publicas, em todo Brasil, isto é um desrespeito com os anistiados, se querem fazer a coisa certa, julgasse os processos, se alguém tem direito ou não e depois, as indenizações seriam julgadas nos tribunais competentes, quando eu comecei a ser perseguido na aeronáutica eu tinha 20 anos de idade e hoje já estou na casa dos cinqüenta, e o meu processo, não sai do setor de protocolo e diligencia, já foi arquivado e só me deram o motivo por que corri atrás para saber onde andava o meu processo, hoje você envia E-mail, para comissão de anistia e você não tem resposta, só vejo julgamento de casos importante, que fizeram parte da história, mais os perseguidos dentro das forças armadas não tem a mínima importância, nós para a comissão de anistia não somos nada, a aeronáutica com ditadura ou sem ditadura, continua atuando como mão de ferro, sobre os subordinados, fazendo Decretos para atingir ainda mais os praça e graduados da corporação, será que não tem uma fiscalização do ministério publico, nestes Decretos Inconstitucionais, colocando cerca de 12.000 (doze) mil pais de familiais, na rua que são concursados, treinados e especializados, depois jogam na rua onde esta a constituição cidadã.
Atenciosamente
Cláudio Eugênio
BOMBA NO NOTICIÁRIO DE HOJE, TCU QUER REVER ANISTIA A TODOS OS ANISTIADOS. QUEM AVISA AMIGO É, E ASSIM, VOTAREMOS NA DILMA OU NÃO?
TCU revê R$ 4 bi em indenizações a vítimas da ditadura
12 de agosto de 2010 • 06h58
O Tribunal de Contas da União (TCU) decidiu na quarta-feira rever as indenizações mensais pagas pelo governo federal a perseguidos da ditadura militar. A medida poderá reduzir ou cancelar quase R$ 4 bilhões já aprovados e que ainda serão repassados a anistiados. Mais de 7 mil beneficiários podem ser atingidos. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.
Os ministros do TCU aprovaram uma representação do Ministério Público que alegava que os pagamentos, feitos em prestações mensais, devem ser considerados como aposentadorias e pensões do poder público. O procurador Marinus Marsico afirma que há “ilegalidade” na concessão de alguns benefícios, como o pagamento aprovado em 2007 à viúva de Carlos Lamarca, Maria Pavan Lamarca, que teve direito a receber R$ 903 mil retroativos e remuneração mensal de R$ 11.444,40. A Comissão de Anistia, responsável por definir a concessão dos pagamentos, não quis se manifestar porque não foi notificada da decisão do TCU.
O caso de Carlos Lamarca foi deste monte devido ele ser anistiado politico, no Posto de General de Divisão, na epoca o Exercito Brasileiro, se posicionou contrário.
Concordo inteiramente com o comentário do Sr. Cláudio Eugênio Rodrigues Pires. Com efeito, os valores das indenizações retroativas são fixados em obediencia ao comando da LEI Nº 10.559, DE 13 DE NOVEMBRO DE 2002. Certamente, nenhum dos integrantes do TCU, ou seus familiares, sofreu qualquer tipo de perseguição política, não foi submetido à selvageria da repressão e da tortura, não teve a atividade profissional abusivamente interrompida, trancada,não ficou mais de 10 anos sem poder frequentar universidades públicas ou privadas. Os valores fixados pela Comissão de Anistia são, em muito inferiores àqueles que o anistiado poderia estar percebendo se na atividade e exercício profissional estivessem. Ademais, os valores fixados para as indenizações retroativas, encontram amaparo na legilação vigente. Não fosse o grande número de processos protocolados e submetidos à apreciação do inatacáveis integrantes da Comissão de Anistia, certamente as indenizações retrotivas não chegariam aos valores a que chegam. Como os cálculos são efetuados aplicando-se prescrição quinquenal, a contar da data de protocolo do requerimento, inúmeros são os casos em que a tramitação dos processos e o seus julgamentos levam mais de 10(dez) anos.
O TCU não enxerga e nem revisa as contratações irregulares de obras e serviços, não sanciona nenhum corrupto para ressarcimento ao erário de valores de bilhões de reais enbolsados por políticos, empreteiros, etc. As revisões determinadas pelo TCU, salvo melhor juízo, decorrem do sentimento daqueles que beneficiários da famigerada ditadura e ainda pretendem massacrar os grandes sacrificados do regime Militar.
Ministros do TCU, quais suas trajetorias de vida nos últimos 46 anos? Onde podemos fiscalizar as contas desse Tribunla? Será que o TCU está c umprindo o quanto determina a Lei Complmentar 131? Por que o cargo de Ministro do TCU, verdadeira sinecura, é tão desejado? A indicação e nomeação dos componentes do TCU obedecem a critérios técnicos ou avaliação curricular?
Ministros do TCU. O autor do pedido de revisão das indenizações deveria se debuçar-se na anáçise dos seus ganhos obscuros, nas vatagens que tem no exercício do seu cargo.No obscuratismo do enriquecimento escuso de certos ocupantes de cargos públicos.
Subscrevo-me.
Osmar Ferreira
Defendi o Presidente Luis Inacio Lula da Silva, fui acusado de subversivo a minha carreira militar se acabou e eu lutando pela democracia, desde dos retornos dos anistiado até as diretas JÁ, mas não estou concordado com a política, que esta sendo praticada contra as anistias militares, onde os torturadores foram beneficiado e os torturado continua sendo massacrado, e agora vem com revisão de idenização pelo TCU, isto nada mais é para que passe as eleições e nós continuamos na mesma esperaça, os companheiros fabianos mais velhos não irão ter o prazer de ver seu sonho idealizado, porque muitos já morreram e outros já estão para morrer.
atenciosamente
Cláudio Eugênio
3° SGT RNR
É muita hipocrisia e esperteza dessa turma de anistiados que se valeu de indenizações ditas por perseguição política. E as pessoas que foram vítimas desses agitadores e que perderam a vida, deixando as suas famílias desamparadas, isso não significa nada na consciência espúria desses falsos moralistas e defensores de anarquistas? Por que somente o outro lado subversivo fez jus a reparo pecuniário de “injustiça sofrida, sendo indenizado pelo Estado? E o pior, algumas indenizações extrapolaram a razoabilidade, motivo pelo qual o Tribunal de Contas da União (TCU), como órgão fiscalizador das contas públicas, vai proceder a uma verificação.
Essa corja de agitadores comunistas, ou grupo de esquerda, que promovia ação armada contra o regime, era formada por gente como a candidata Dilma Rousseff, que queria transformar o Brasil numa célula socialista bolchevista, como hoje o PT deseja. E graças à intervenção militar, o país hoje respira livre das mãos de comunistas. Excessos existiram de ambos os lados. Mas quem entrou na chuva teve que se molhar. Entretanto, a maioria dos brasileiros não participou de nenhuma anarquia. E muitos que vivenciaram esse período conturbado brasileiro não foram molestados por ninguém. Ao contrário, foi um período interno de segurança nacional a todas as famílias que não tinham envolvimento suspeito com política. Não havia grade de segurança nas casas e edifícios, bem como inexistia o poder dos narcotraficantes a desmoralizar a sociedade. No Brasil havia segurança pública em todo território nacional.
O Tribunal de Contas da União não quer tirar indenização política de ninguém, como falaciosamente questiona o senhor Luiz Couto, mas corrigir distorções porventura existentes. Ademais, o decreto que concedeu indenização aos “perseguidos políticos” (Decreto 4897/03) assinado por um dos beneficiados, presidente Luiz Inácio Lula da Silva, traz uma benevolência inexplicável ao conceder isenção de Imposto de Renda a essas aposentadorias excepcionais, mas silenciada pelo Judiciário, por quê?
Luiz Couto, Pedro Vilson,Paulo Abrão, Antônio Modesto da Silveira e outros deveriam demonstrar a sua preocupação e humanidade também com os familiares das vítimas de ações terroristas dos ditos perseguidos políticos. Por que se omitem?
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“Todos são iguais”?
Está na Carta Constitucional de 1988:
(…)
TÍTULO II
Dos Direitos e Garantias Fundamentais
CAPÍTULO I
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
Nota: É uma violência imensurável aos direitos e, à lei maior da Constituição.
1) José Carlos da Silva Arouca
Indenização: R$ 2.978.185,15
Pensão mensal: R$ 15.652,69.
Relator: Márcio Gontijo
2) Antonieta Vieira dos Santos
Indenização: R$ 2.958.589,08
Pensão mensal: R$ 15.135,65.
Relator: Sueli Aparecida Bellato
3) Paulo Cannabrava Filho
Indenização: R$ 2.770.219,00
Pensão mensal: R$ 15.754,80.
Relator: Márcio Gontijo
4) Renato Leone Mohor
Indenização: R$ 2.713.540,08
Pensão mensal: R$ 15.361,11.
Relator: Hegler José Horta Barbosa
5) Osvaldo Alves
Indenização: R$ 2.672.050,48.
Pensão mensal: R$ 18.095,15.
Relator: Márcio Gontijo
6) José Caetano Lavorato Alves
Indenização: R$ 2.541.693,65
Pensão mensal: R$ 18.976,31.
Relator: Márcio Gontijo
7) Márcio Kleber Del Rio Chagas do Nascimento
Indenização: R$ 2.238.726,71
Pensão mensal: R$ 19.115,17.
Relator: Márcio Gontijo
8 ) José Augusto de Godoy
Indenização: R$ 2.227.120,46
Pensão mensal: R$ 12.454,77.
Relator: Sueli Aparecida Bellato
9) Fernando Pereira Christino
Indenização: R$ 2.178.956,71
Pensão mensal: R$ 19.115,19.
Relator: Márcio Gontijo
10) Hermano de Deus Nobre Alves
Indenização: R$ 2.160.794,62
Pensão mensal: R$ 14.777,50.
Relator: Vanda Davi Fernandes de Oliveira
Só os intelectuais que é os mais favorecidos…
Espedito de Freitas
nascente56@msn.com
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